quarta-feira, junho 23

Achados - revistas!

Há muito tempo estou pensando em fazer essa postagem no Não sei procurar. Como viciada por revistas que sou, não pude deixar de fazer uma menção especial às revistas institucionais que são verdadeiros achados.

Há uns 2 anos, uma professora comentou em aula a qualidade da revista TAM Magazine, que hoje se chama TAM nas nuvens. Desde esse dia, como ADORO ganhar revista, pegar naqueles papéis (desculpa meio-ambiente), folhear e degustar as imagens, textos e diagramações, eu rapidamente pedi para todos os meus conhecidos que viajavam de avião que trouxessem este mimoso souvenir para mim. A partir do ano passado, também passei a querer degustar as revistas da concorrência, a revista Gol Linhas Aéreas inteligentes, principalmente depois que eu descobri que eram feitas pela Editora Trip.

Nessas revistas, o mais fantástico é perceber como os jornalistas conseguem fazer o dito jornalismo de serviço de uma forma espetacular. Para quem não tem idéia do que seja esse tipo de jornalismo, é só, por exemplo, observar alguns finais de matérias em que se escreve “Serviço” e se dão algumas informações que jornalista nenhum quer botar no texto, como o preço do ingresso de uma exposição. Esse tipo de escrita acaba sendo bem pouco original, mas a galera que faz as revistas da TAM e da GOL dão uma verdadeira aula de como fazer textos agradáveis com essas informações chatinhas.

Duas revistas bem legais, uma delas não institucional apesar de ser produzida por um banco, são as Revista da Cultura da livraria Cultura (duh!) e a revista continuun do Itaú Cultural. Sou suspeita pra falar da revista continuun, porque meus olhos brilharam na primeira vez que a vi. LINDA! BELÍSSIMA! E o melhor? Sabe aquela matéria e aqueles temas que você NUNCA imaginou encontrar em uma revista? Pois é, tem lá. Um dos mais fantásticos que eu pude ler foi o que falava sobre conectividade (e esse foi um dos temas mais comuns). Se aceitarem a dica, leiam a matéria “Dentro da caixa de sapatos”.

Já a Revista da Cultura nunca tive a oportunidade de ter em mãos, mas a utilizei por exemplo para fazer uma matéria sobre Nouvelle Vague! E, por essa e outras matérias, posso garantir que é jornalismo cultural feito a altíssimo nível, melhor até que de revistas especialistas no assunto.

A última revista que indico é BEM institucional, mais que todas. Na verdade, acredito que ela já faça parte de um fenômeno jornalístico: o megalogue. Essa revista, como diz o nome, combina revista (magazine) com catálogo (catalogue). As empresas que mais fazem isso são... Adivinha? As do setor da moda, como a Melissa. A primeira e última revista que eu li da Melissa, que por sinal foi a primeira lançada, tinha uns textos interessantes, mas bem curtinhos. Agora, não sei se ela ainda “peca” nos textos, mas se pecar, da mesma forma vale à pena dar uma olhadinha só pela beleza da revista.

Enfim, espero que gostem.

Como conseguir as revistas

TAM e Gol: viajando de avião! Mas a TAM também disponibiliza as edições em pdf
Itaú Cultural: Dava pra receber de graça. Dava, não dá mais. Agora tem que ir em SP pegar ou olhar pelo site.
Revista da Cultura: Disponibilizam online, mas descobri que dá pra fazer assinatura! E é muito barato! Mas quem viajar e passar numa Cultura também pode pegar de graça.
Melissa: Online e nas lojas oficiais.


domingo, junho 20

Achados: Salve o verde e amarelo!

Aproveitando o gancho da belíssima vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim (Côte d’Ivoire) por 3x1, resolvi reunir minhas últimas forças para postar neste blog.

Como vocês observam, em época de Copa, o Brasil só é xingado quando perde ou leva gol, no mais é o país do futebol, da gente animada e dos brasileiros de coração. Isso se reflete muito bem, em dia de jogo principalmente, na indumentária verde e amarela que circula pelas ruas. Nessa época, vender artigos patrióticos é obrigatório para qualquer loja que queira ter um lucro, então, não é muito difícil procurar, por exemplo, uma camiseta para torcer pelo Brasil, certo? Errado. Encontrar a camisa até que rola, mas encontrar AQUELA camisa, isso sim é difícil.

Fazendo matérias para a revista Ótima, tive a oportunidade de olhar várias, mas muitas eram muito caras e nem compensavam esteticamente. Ou seja, pra você que não tá a fim de dar aqueles 200 reais na camisa oficial (que, aliás, já esgotou em Slz), o jeito é procurar. 

Na Paraíba encontrei um modelo que muito me chamou atenção, por ser diferente, bonito e de muito bom gosto. A camisa é de algodão e os detalhes são bem rústicos feitos em couro. Ela estava sendo vendida no Mercado do Artesanato de João Pessoa e foi feita por Ivania Barreto. O ruim é que só lá dá pra adquirir, né? Talvez não. O telefone de contato da artesã é (083) 3239.1970.

Já a outra, é uma aquisição da minha amiga Carulhina, que descobriu esse site bem legal de camisas de futebol retrô (réplicas).

A camiseta pousando com uma bolsa também de couro! Achei linda *.*


Essa é a camisa de Carol, da Copa de 62, com um pano de linha grossinho e a tão querida cordinha verde (esse foi o motivo pelo qual Carol escolheu essa camisa em particular).

Por enquanto, ainda estou aperriada com Mono, mas em breve, vou me tornar uma blogueira como a minha amiga Flávia Batista do "Eis o que digo por aí". Por enquanto, fico esperando para saber o que vocês acharam das camisas!

segunda-feira, junho 7

Achados - pendurador de bolsa

Lembro que há algum tempo quando uma tia minha surgiu com o tal pendurador de bolsa na igreja, foi uma sensação. Principalmente, porque existem poucas coisas que consigam ser pequenas, práticas e úteis ao mesmo tempo. E bolsa, principalmente de mulher, é o tipo de objeto que ocupa muito espaço. Então, para quê ocupar uma cadeira ou botar a bolsa no chão, como já fiz inúmeras vezes, se você pode simplesmente pendurar a sua bolsa no local que desejar (e que seja sólido o suficiente pra isso)?

No Natal, ganhamos da tia Bené, que mora nos EUA, uma pequena lembrancinha. E adivinha? Isso mesmo, penduradores de bolsa. Além de ser uma ótima opção de presente pra mulher (afinal, que mulher além de mim anda sem bolsa?), deve ser bem barato lá fora. Agora, acredito que ela não adivinhou como mudaria a vida da minha mãe, por exemplo. (Tudo bem, isso é exagero).

Minha mamy não só tem um lugar confortável para deixar sua bolsa, como também sai arrancando elogios e olhares de cobiça de todas as mulheres que olham o seu pendurador. É que, pelo menos aqui no Maranhão, os que têm na loja não têm formatos variados, só são geralmente uma bola, como o da minha tia que começou a história desse post. (mas mesmo assim vale, né?)

O meu tava bem guardadinho, já que quase não uso bolsa mesmo, mas resolvi tirar ele de lá e compartilhar com vocês este objeto que considero um achado!

Esse foi um dos bem simples que eu encontrei na net!

Esse rosinha é o meu!

O coquetel de Madresita.

Tentando pendurar Panqueca junto!

Ps.: Essa postagem foi meio improvisada, pois nesse momento estou TERMINANDO minha monografia. Viajo essa semana também e pelo menos a entrevista não poderá ser publicada essa semana. Espero que compreendam e não me abandonem, ok?

sexta-feira, junho 4

Quem procura acha um amor!

Gosto muito de você, mais que asa de besouro...

Como o dia dos namorados está chegando, resolvi contar a história, nem um pouco incomum, de como conheci meu namorado, vulgo otimomosinhodamamãe-coisinhamaislindadamamãe-e-tximobolandio!

Bem, nem sei se meu namorado caberia nessa seção, já que namorados a gente, geralmente, só encontra quando não tá procurando. Mas em uma singela homenagem e, em grande parte, porque as pessoas adoram falar da sua vida, resolvi contar esta história super-empolgante de amor, paixão, drama, comédia e bang-bang! Lendaaaa...

Enfim, conheci leite por meio da minha mãe, logo quando nasci. E depois na mamadeira até crescer e começar a, finalmente, utilizar um copo. Mas esse leite aí, ainda não era o meu Leite com maiúscula. (Nesse momento, ele me odeia). Posso dizer que conheci meu namorado em um sábado de sol, tirando o caminhão e o feijão, claro. Conheci-o na casa na minha amiga Brenda e quase foi amor a primeira vista! Quase.

Depois de um tempo, vai saber por quais forças do Universo, meu namorado resolveu me adicionar no orkut e falar comigo. Sobre música, depois sobre livros, depois sobre como eu gostava do cabelo dele. Quando eu releio nossas (longas) conversas de msn, fico imaginando o porquê de, de repente, eu ter depositado tanta confiança nele e ter criado uma grande afinidade de cara.

Blé, nem queria falar isso. Mas, às vezes, fico imaginando se foi sorte ou azar ter conhecido ele naquele dia. Sempre fui ultra-romântica-semi-gótica e sempre imaginei encontrar um amor pra toda vida (CONFESSO!), mas sabe quando a gente acha que essa vai ser uma busca imensa, maior que a de uma promoção imperdível de saltos Louboutin? Pois é, naquele sábado, antes da aula de revisão de filosofia, eu encerrei minha busca. Encontrei meu amor! (Mas a promoção de sapatos eu ainda procuro!)

Esse-dois, esse-dois, amo muito ^^

quarta-feira, junho 2

Entrevista: Aiara Dália


Você se lembra daquela garota estilosa da faculdade ou do colégio? Meio introspectiva, ficava só na dela, mas quando chegava era arrancando suspiros das meninas no corredor? Aquela que sempre estava com os óculos mais diferentes, com sandálias legais e etc.? 

Poisé, quando eu ainda frequentava minha aulas no curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, ficava embasbacada quando a Aiara (que na época eu não sabia o nome) aparecia no corredor. E o que eu babava? Ela tinha uma mochila mais linda e estampada que a outra! Além de uns acessórios bem exóticos.

Exótico é um termo que combina bem com essa piauiense de 23 anos. Pele morena, de uma cor que dá inveja! E os olhos, então? Melhor mudar de assunto. Aiara é apaixonada por moda, fotografia e música (isso tem escrito no perfil dela aqui ó), e isso explica em parte o porquê dela ser a nossa primeira entrevistada!

Apesar de ser bem decidida e ter um guarda-roupa selecionado a dedo, quando o assunto é escolher foto sua... aiaiaiaiai! Haja conversa no msn!

Tentei extrair muitos ensinamentos dela. E o resultado vocês vêem agora!

NãoSeiProcurar: Já te vi usando várias coisas super interessantes e diferentes, que normalmente a gente não encontra facilmente nas lojas de São Luís, tu compras essas coisas aqui mesmo? 
Aiara: Gosto muito de São Luís, mas ainda acho que é um lugar muito difícil pra encontrar coisas interessantes e diferentes, como você disse. Ainda mais por um preço justo. Eu sou uma pessoa básica e, justamente por isso, preciso de detalhes exóticos pra compor meus looks, mas, infelizmente, a maioria dessas coisas eu encontro durante minhas viagens.

NSP: O que te motivou a procurar coisas tão interessantes? Aliás, tu te consideras uma boa “garimpeira”?
Aiara: Ainda não me considero uma boa garimpeira; na verdade, tô tentando aprender alguma coisa com minha mãe. O que me motiva é que sou escrava de detalhes, então geralmente escolho alguma coisa pra informar e destacar, quando vou me vestir: uma bolsa, um colar ou até mesmo uma maquiagem que eu tenha aprendido em algum tutorial online.

NSP: Eu sei que tu tens certo interesse pelo mundo da moda. Isso te ajuda a saber quais investimentos valem mais à pena? Quais são as peças-chave que não podem faltar no teu guarda-roupa?
Aiara: O interesse por moda me ajuda a ter uma visão que vai desde o que está nas passarelas até o que já caindo em desuso e, com essas informações, fica bem mais fácil selecionar aquilo que vale a pena. 

No meu guarda-roupa, não pode faltar cabide, HAHAHAHA. Sério, organizar as roupas em cabides e espaçadas, te ajuda a ter noção das peças que você tem e a pensar nas possíveis combinações.

NSP: Na hora de economizar e, ainda assim, incrementar o guarda-roupa, qual é o teu maior segredo?
Aiara: O meu maior segredo de economia aconteceu no dia em que eu fui na sessão de roupas defeituosas de uma loja de departamento. O meu objetivo [além de economizar] era aproveitar os possíveis defeitos pra usar como se fosse uma peça dirty, mas, sinceramente, foi bem difícil separar o joio do trigo.

NSP: Tem alguma mania por algum objeto em particular?
Aiara: Tenho mania por peças que envolvam cerejas e por óculos escuros. Uma vez, acabei vacilando por causa dessa segunda mania. Em 2008, quando a Ray ban apresentou seus primeiros modelos de wayfarer, aproveitei que uma amiga tava na Europa e encomendei o meu rosa-quase-lilás. Foram vários os arrependimentos: um tempo depois, o bleudame.com ofereceu réplicas bem mais baratas, usei muito pouco o meu [por causa da cor exótica demais] e, com o dinheiro, eu poderia ter comprado um Ray ban clássico com o qual eu sempre sonhei.

NSP: Ultimamente, qual o item da tua wish list que mais tens procurado ou procurou?
Aiara: Bem, minha outra mania é por havaianas e, desde a copa passada, procuro as havaianas que homenageavam a seleção de Portugal, mas acabaram saindo do mercado antes mesmo que eu encontrasse o meu número. Mas, para copa de 2010, a marca preparou a coleção Teams, que traz 32 modelos arrasadores, que simbolizam as seleções que vão participar do campeonato e, se eu pudesse, compraria um par de cada.

NSP: Quando encontra alguma coisa de que goste muito, compras imediatamente ou ainda fica pensando antes de tomar a decisão? Quais são os pontos que pesam mais na hora do "levo ou não levo"?
Aiara: Geralmente, eu me apaixono arrebatadoramente quando encontro algo; então acabo levando imediatamente. Eu pesquiso bastante, pela internet e por revistas, então fica bem claro quando eu sei que tenho que adquirir alguma peça. Então, o que pesa é exatamente isso: se eu fiquei apaixonada pela peça ou se eu apenas gostaria de tê-la.

NSP: As lojas de departamento podem ser grandes aliadas para quem ama moda e não pode gastar tanto? Qual teu maior achado em lojas desse tipo?
Aiara:Se a pessoa souber procurar bem, pode ter essas lojas como aliadas. Mas, sendo bem sincera, eu tenho ficado um pouco assustada com o aumento dos preços dessas lojas de departamento. Elas estão investindo em parcerias com grandes estilistas e em campanhas com celebridades mundiais e isso tá refletindo nos preços. Na minha opinião, é um “barato” que sai caro: não é mais tão barato e você sempre tem aquela insegurança de encontrar alguém com uma peça igual à sua. Por outro lado, compensa comprar roupas básicas: confortáveis, preços realmente justos e você sempre pode acrescentar algum acessório pra acabar com o tédio do look.

NSP: A internet também ajuda? Como tu fazes para encontrar sites confiáveis e que tenham conteúdos bem originais?
Aiara: A internet é uma excelente ferramenta de pesquisa, mas eu tenho minhas dúvidas quanto aos sites de venda de roupa. Sou desconfiada, preciso tocar a roupa e experimentar pra me sentir segura quanto ao caimento e possíveis combinações. É bem fácil encontrar sites bacanas que podem servir de inspiração: você começa pelos mais visitados [como o da Júlia Petit, por exemplo] e presta atenção nos favoritos deles e até nos favoritos dos favoritos. E, depois do twitter, as marcas estão querendo ficar ainda mais próximas dos consumidores, isso torna ainda mais fácil de se atualizar.