sexta-feira, junho 3

Inspirações

Desculpem a demora (leitores imaginários). Estava empolgada preparando uma entrevista para o blog, mas acabei adiando e adiando devido a pendências urgentes que devem ser tomadas antes de se mudar completamente de vida. ^^

O post de hoje é acidental. Abri um dos blogs que assino e dei de cara com uma loira superestilosa. Tudo bem que “estilosa” é uma palavra horrível, mas fiquei muito impressionada com uma produção da blogueira americana Blair Eadie, que está a frente do Antlantic-pacific.

Confesso que não sou de gostar de uma produção simples, mas explico melhor. O meu não gostar de produções simples é não gostar de produções muito óbvias, como shorts, blusas, saias e vestidos iguais aos que todo mundo usa. Não que sejam feias, na verdade elas realmente combinam com algumas pessoas, mas são produções prontas, a velha repetição – as novelas da moda, sempre com o mesmo enredo melodramático.

Por isso, fico realmente impressionada com quem sabe fazer uma boa combinação. Daquelas que fogem completamente do senso comum sem fazer com que a pessoa pareça uma aberração na rua e chame toda a atenção. Isto, a Blair conseguiu de uma forma incrível nesta produção. O que eu mais gostei foi a mistura das estampas vichy com um floral (reparem que o ponto de equilíbrio é o azul na mesma tonalidade) e, de quebra, uma sobreposição que por si só, já rendia uma produção bem legal. Tiraria as pérolas, mas ainda assim, minha amiga íntima Blair, gostei de ver. Me empresta essa camisa?


segunda-feira, maio 2

Ados



Sabe uma das coisas mais legais de se ver em tapetes vermelhos? Mocinhas vestidas de mocinhas. Quem me tem no twitter, já deve ter percebido que recentemente virei muito fã da Elle Fanning (principalmente depois de Somewhere). Além de achar ela uma ótima atriz, pelo menos tendo o filme em questão como parâmetro, me apaixonei pelo estilo da garota quase à primeira vista.

Só estou lembrando de falar isso tudo, pois hoje encontrei uma foto muito legal da Ariel Winter em um jantar da Casa Branca. Daí, comecei a lembrar de uns tuítes antigos e a procurar modelitos da Elle e da Hailee Steinfeld para dar umas ideias de vestidos para “mocinhas”.

Vestido inspiração do post, no melhor estilo princess like.

Elle Fanning tem treze anos e não parece querer aumentar a idade por meio de roupas. Vestidos tomara-que-caia, sem decotes profundos, com babados, laços, fitas e com saias um pouco volumosas são alguns dos traços que podem ser apropriados dos vestidos da atriz. Em alguns modelos, ela consegue ser bem ousada, mas sempre há um toque de delicadeza e ingenuidade, como os sapatos de salto discreto em estilo boneca.


Bem comportado e um pouco sério, mas ainda assim apropriado para adolescentes.

Enquanto esse já é um pouco mais ousado nos detalhes do bordado e no comprimento.

Já o estilo de Hailee Steinfeld é um pouco mais sóbrio e maduro. Eu, sinceramente, não consigo amar várias produções dela e acredito que ela muda muito de estilo, mas geralmente dá preferência para cores neutras e recortes muito simples quase minimalistas. Algumas produções são exageradamente sóbrias, mas acho que o estilo dela serve para adolescentes um pouco mais velhas que não curtem parecer tanto com uma bonequinha, mas ainda conservam um estilo que transmite essa transição entre menina-mulher.


O meu preferido! Usado no Oscar 2011 e super indicado como vestido de quinze anos ^^

Um modelo que demonstra como um caimento diferente do tecido da uma outra cara à produção. Com uma saia rodada, esse vestido ficaria bem parecido com os que Elle Fanning costuma usar. Mas ao contrário, ele ficou ingênuo e ousado, principalmente acompanhado dos acessórios vermelhos.

Já essa produção foi uma das que menos gostei dela. Não gosto desse comprimento de saia. E na verdade, achei todo o conjunto com uma cara de no mínimo 60 anos ("Olha, Vovó, vamos fazer esse modelo nas suas boldas").

Em comum, elas têm a qualidade de não cometer excessos e realçar suas belezas sem chamar atenção para o corpo. O Ministério Público agradece.

quarta-feira, abril 27

Achados: Bela silhueta!

Estava olhando meus e-mails rapidamente durante o período de trabalho e me deparei com as imagens do red carpet do Time’s 100 most influential people in the world. Sem querer comentar que atualmente os blogs de moda se resumem em grande parte a postar fotos de eventos de famosos, hoje, eu quase me junto a esta legião de 
blogueiros.

Mas o que eu quero “falescrever” aqui, não é simplesmente “olha que vestido bapho”. Na verdade, só criei esse post, pois fiquei muito surpresa com o modelo escolhido por Lea Michele e, consequentemente, com a sua silhueta. Sim, sou fã de Glee e da protagonista da série, mas mesmo achando que ela manda bem na escolha dos vestidos, nunca tinha gostado tanto de uma produção dela.

Explico. Se algum de vocês assistem Glee e, especialmente, se assistiram o episódio em que ela faz uma perfomance de ballet, já devem ter percebido que ela tem um corpo bem retangular. Leia-se: cintura mandou beijos, ombrões vieram pra ficar. Em minha opinião, esse é um dos tipos de silhuetas mais difíceis de equilibrar, pois sempre acho que os ombros largos ficam um pouco evidentes.

Nessa foto, por exemplo, apesar de todo o volume das penas e da faixa brutal na cintura, não consigo deixar de olha para os ombros da atriz e cantora.

Só que depois de ter dado uma secada e com o vestido certo, Lea conseguiu ficar muito delicada. Não pude deixar de reparar que, no mesmo evento, a estilista Lauren Bush estava usando um vestido que, mesmo possuindo uma faixa na cintura, acredito que não teria o mesmo efeito que o vestido tomara-que-caia dourado proporcionou em Lea. (Mas, vale destacar que achei super digno, como diria minha amiga Izabel, ela estar usando uma das suas bolsas criadas para auxiliar pessoas de vários lugares).


Enfim, acho que esse modelo deve virar uma lição para muita gente.

Até com as marcas da barriga, achei que ela ficou realmente muito bonita.

Já esse modelo, prefiro em pessoas muito magras ou com um corpo bem curvilíneo, como a própria Lauren Bush, e também acho que cairia melhor para uma ida ao Chama Maré.


segunda-feira, abril 25

Brechó do Desapego



Parece praga, mas tudo acontece na minha cidade quando eu não estou por perto ou em condições de ir. Nesta quinta-feira, por exemplo, vai acontecer o Brechó do Desapego, promovido pela jornalista Giselle Bossard. Conheci-a quando fui fazer uma matéria para a Revista Ótima (mas que só sairá na próxima edição). Encontrei Giselle por acaso em uma busca pela internet e descobri que ela era uma apaixonada (acrescente mais um 1kg de paixão) pelo movimento brechoniano. Já há alguns anos na luta, ela já esteve à frente de pelo menos três brechós e mesmo quando acabava desalojada, com muito bom humor e disposição ela continuava o movimento até no Olho da Rua. O Brechó do Desapego não é diferente!

Segundo o que ela enviou por e-mail, este último brechó foi criado para colaborar com a festa de comemoração do A Vida é uma festa, que acontece todas as quinta-feiras há 10 anos.  Portanto, dia 28/04, de 17h às 24h o Brechó do Desapego, durante A Vida é Uma Festa, vai vender roupas, sapatos, bijus e outros, e 50% do arrecadado será destinado para a Cia. Circense.

Ele vai funcionar assim:


- Pessoas podem levar suas araras com cabides e as roupas com preço. A pessoa prepara uma lista com as referências e valores das peças. Ela mesma será responsável pela venda. Se não tiver arara pode ser um varal com cabides, pegadores.
- Se a pessoa quiser levar as roupas e não quiser ela mesma vender, ela pode fazer a lista e deixar com a gente, sendo que 10%, além dos 50% vão pro responsável pelas vendas.
- Se a pessoa quiser DOAR, DESAPEGAR MESMO, de coisas que tem no guarda-roupa, só entulhando e não sendo usadas, pode só fazer a lista com as referências que nos responsabilizamos pelas vendas. Neste caso será mesmo uma doação e 100% vão pra CIA Circense.
- No final do brechó os valores serão divulgados para os participantes.
- A CIA Circense estará recebendo as roupas, sapatos, etc, de HOJE a QUINTA, a partir das 16h. Pode deixar lá as doações com a listinha. Se você for vender durante o evento é só aparecer no dia 28/04, se possível mais cedo, 16h. 



“Haverá biscoitinho com choconhaque e outras coisinhas no início da noite. A discotecagem é por conta de Maré de Som, com o querido Márcio Maguelo! Depois a Vida é uma Festa começa e o comando é de Zé Maria e Casca de Banana com diversas participações”, revela Giselle Bossard.


O detalhe que a jornalista também adiantou é que as roupas devem estar por até 10,00 reais. Ou seja, preço de brechó de verdade. E pelo que já vi da moça, ela tem umas peças inspiradas no tempo da vovó que fazem a garimpada valer a pena. Alguém quer ir lá por mim?

sexta-feira, abril 15

Solução bem amarrada

Estava dando uma visitinha rápida por alguns sites quando vi uma dica em tanto para incrementar uma roupa formal, leia-se um conjunto de com terninho. Sou formada em Jornalismo e confesso que já comprei vários tecidos para fazer os famosos terninhos. Mas só de pensar em usar um desses, fico imaginando como as pessoas vão achar estranho. Não acho que combino com roupas formais como essas, principalmente por transmitirem um ar sério, que me falta em larga escala.

No entanto, ultimamente tenho começado a considerar um pouco mais a alfaiataria. Quando me imagino com um terno sempre acho que vai faltar alguma coisa. Portanto, qual não foi a minha surpresa ao ver a super dica que Jason Wu deixou nos seus últimos dois desfiles. Ideias completamente copiáveis e aplicáveis (com os devidos ajustes, claro). O bom dessa aplicação do laço é que ele até foge da associação com a inocência e com as "bonequinhas", mas ainda assim dá um perfume romântico.

Aqui, além de ser um pouco extravagante, a laço dá um toque de requinte na combinação com a bermuda. As proporções e os tecidos balanceiam ousadia e elegância.

Aqui tudo é romantismo, mas de uma forma que é mais indicada para um dia de trabalho ou mesmo um evento da empresa. O laço foge do óbvio que seria um colar de pérolas P&B ou mesmo outro máxi-colar.

Ps.: Estou preparando mais coisas para vocês. Hoje ia postar essas fotos no twitter, quando pensei que esse tipo de postagem rápida poderia muito bem caber aqui. Vou marcar essas mini-postagens como drops.


quarta-feira, fevereiro 16

Spfw... UFA!

Sabe por que não falo mal de quem faz review das semanas de moda? Porque é um trabalho do cão. Antes, quando era criança e tinha mais disposição, ficava atualizando o G1 esperando por todas as coleções, mas hoje, elas vão se acumulando aqui e vai aumentando cada vez mais a preguiça de olhar todas e comentar alguma coisa. O único que tinha visto meio por alto era o da Gloria Coelho, inspirado em Pokemon. Aliás, foi esse mesmo que me fez perder horas separando links e depois fazendo combinações que agora apresento aqui.

Exatamente porque, por meio dele, percebi que as pessoas seguem dois extremos: 1)Tentar extrair de qualquer desfile tendências para a próxima estação, sem, por vezes, aproveitar verdadeiramente a fruição estética que o desfile pode proporcionar, não por ser tendência, mas por ser simplesmente bonito, engraçado ou ousado. 2) Destacar somente as produções mais comerciais e óbvias, simplesmente porque é bonito e dá pra usar!

Para mim, o segredo é encontrar o equilíbrio entre os dois. Por isso, dentre os vários desfiles do SPFW (ainda farei do Fashion Rio) tentei escolher alguns looks muito interessantes que se destacavam dos outros. Muitas roupas BONITAS não entraram na lista, pois prefiro algumas produções mais teatrais.

Aqui vai, o que eu gostaria de ter podido presenciar na passarela. E, de brinde, uma seleção de “tendências” que continuam ou se repetem a cada estação, aplicadas de uma forma diferente.

Aqui os destaques são para o uso do couro (ou imitação) em uma saia ampla e plissada, para os charmosos suspensórios (S2) e para a bolsa de ninho INCRÍVEL!

O que vocês acharam?

quinta-feira, fevereiro 3

É palha!




Sei que a maioria das pessoas que lê esse blog também lê milhares de outros blogs de moda, por isso, não vai ser surpresa nem novidade o assunto do qual tratarei aqui. Há um tempinho me mandei um e-mail com links de idéias para futuras postagens, só que com os desânimos e bombas do fim do ano, acabei me desinteressando pelas ideias.

Hoje, peguei a revista Elle de Janeiro pra dar a primeira olhada desde que ela chegou aqui em casa (sim, isso é triste!) e dei de cara (não exatamente de cara) com uma página que me chamou atenção e me lembrou da minha ideia. Que ideia, né? (música de suspense).

Então, não é novidade que verão combina com praia, e que praia combina com bolsa de palha, né? Eu acho, pelo menos. Toda vez que vou a praia tento procurar uma bolsa simples e descolada (leia dishcolada) e que não sofra prejuízos com a areia, o sol e eventualmente a água do mar. Estou falando isso tudo para lembrar da coleção de bolsas de palha que a Ana Hickmann lançou em novembro do ano passado. Uma coleção que várias blogueiras chamaram de charmosa (Oi? Release?) e que afirmaram provar que bolsas de palha não servem só para a praia.

Salvei a matéria, aparentemente não muito interessante, menos pelo modelo das bolsas que pelo significado que implica uma marca como Ana Hickmann lançar uma coleção de bolsas de palha. Basta lembrar que, aqui no Maranhão, mais precisamente no Centro Histórico, várias lojinhas vendem modelos de carteiras e bolsinhas de palha super bem acabadas, que custam uma média de R$ 25,00 reais. Iai? A bolsa da artesã sem assinatura é “charmosa”? É tendência? É “lusho”?
O modelo mais bonito da Coleção AH.

Não consegui ver os preços das bolsas da Anna Hickmann, mas acredito que devem custar mais de 100 ou 200 reais. Outro exemplo é exatamente a carteira de palha que saiu na Elle da Claudia Marisguia, que custa R$ 154, e, pasmem, não é assim tão diferente das que vendem na Praia Grande.

Isso me fez pensar que, para nós, que moramos em um estado onde o artesanato é riquíssimo é até fácil criticar as marcas que utilizam esse mesmo artesanato como diferencial e desculpa para um preço mais salgado. Sorte nossa, pois em outros lugares essa pode ser a única forma de ter um produto legal assim! Mas ainda falta agregarmos valor aos nossos produtos, para não ficarmos atrás de nenhuma assinatura pomposa.

Esse post me fez lembrar da minha amiga Mariana. Estava com ela em um evento de arquitetura e estava reparando em como várias pessoas estavam bem arrumadas. Inclusive a Mari. Muitos apostaram em brilho e cocktail dresses, parecia uma festa mesmo! Aí reparo que a minha amiga, no seu pretinho básico, tinha finalizado a produção com uma carteirinha de palha super mimosa, que não ficava atrás de nenhuma outra cheia de pedrarias ou bordados.

Depois a gente ainda tem que agüentar o pessoal dizendo que a Ana Hickmann é que ensina que palha não combina só com praia. “Anham, entendi”.

Ps.: Não tenho problemas com a AH, na verdade, sou fã de carteirinha dela e dos óculos dela!

A tão falada página da Elle ^^