quarta-feira, dezembro 8

Redondinhos

Estava morrendo de saudades disso aqui e, como não poderia ser diferente, aproveitei a folguinha do feriado para preparar um post rapidinho.

Vou falar pra vocês de uma das minhas paixões nestas coleções de verão que foram apresentadas Brasil adentro e afora: óculos de sol redondinhos com cara vintage! Desde que olhei o desfile do A. Herchcovitch fiquei louquinha de pedra por um batom azul, mas não só por um batom azul, mas pelos óculos azuis que acompanharam as modelos em vários looks do desfile.

Sempre achei esses óculos redondinhos um charme ainda mais quando eles ganharam tamanho e pararam de parecer tanto com artigo de fantasia de festa dos anos 70. Além do Alexandre, comecei a perceber que, nos blogs que eu seguia, como o Who What Wear, volta e meia apareciam óculos parecidos, alguns até com preços acessíveis.

Porém, o meu momento de glória foi quando entrei na Chilli Beans e... tchanram! Encontrei os óculos que eu tanto queria: de madeira, assinado pelo Hechcovitch e ainda com um preço bem menor do que os óculos vendidos pela marca dele.

Selecionei algumas fotos que estavam rondando o meu imaginário para mostrar para vocês o que, em minha opinião, é a melhor opção de óculos de sol para esse verão. Olho para eles e começo a imaginar uma viagem num cruzeiro ou o verão em família em uma praia maravilhosa, não concordam?

Logo abaixo, fotos do Who What Wear, dos desfiles do AH e da British Colony e, por último, meus óculos de madeira. 


sexta-feira, outubro 22

[Maranhão é fashion] Renda de Bilro


O bom de trabalhar com o jornalismo é que você sempre tem a oportunidade de conhecer coisas fantásticas. Uma delas é a arte da renda de bilro, que a minha colega de trabalho soube tão bem descrever na matéria que fez para a edição de Outubro/Novembro da Ótima.

Todo mundo já deve ter ouvido falar da renda renascença, que é bem cara e normalmente é usada em produções luxuosas, como vestidos de noivas. Na feira do artesanato da Paraíba, lembro que encontrei uma saída de praia dessa renda por 800,00 reais!

A renda de bilro é uma cultura tão antiga quanto, mas menos conhecida e, consequentemente, menos reconhecida. No Maranhão, ela é feita, sobretudo, na Raposa. Lá as peças custam uma média de 45,00 reais um colete, 25,00 uma regata com detalhes em renda e por aí vai.

Nunca tinha ido conferir o trabalho das rendeiras, mas já possuía um colete que ganhei de presente de uma amiga. Quando fui, meu encantamento triplicou. Ver dona Branca, uma das mais antigas rendeiras do local, trabalhando os bilros com tanta naturalidade e rapidez me fez admirar ainda mais essa arte local. E o melhor  é que na maioria das vezes dá para reconhecer a renda oriunda do bilro pelas pequenas florzinhas que as artesãs gostam de fazer (como as da foto de abertura).

Não tem como falar de renda de bilro e não falar da designer de moda Raíssa Lima, recém-graduada pelo UniCeuma. Ela fez uma coleção baseada em Elvis Presley e ainda aproveitou, de quebra, pra usar a renda de bilro da Raposa e dar uma cara super glam e rock and roll para as peças. Algumas fotos da coleção dela também estão na matéria da Ótima.

Ps.: Todas as fotos que ilustram esse post foram capturadas por Rodrigo Corrêa, fotógrafo da Ótima.

Essa são as habilidosas mãos de Dona Branca trabalhando com o bilro.

Essas foram as páginas da Ótima com as peças da Raíssa. (e ainda tem muito mais coisa na matéria!)


segunda-feira, outubro 18

Fast News


Estava com muita vontade de reviver o blog! Apesar de ter um carinho enorme por ele, nos últimos tempos estava ocupada demais para me dedicar a uma super produção para o “Não sei procurar”. Na verdade, infelizmente, não estava tendo nem tempo para ler os blogs que eu sigo (o que é uma grande perda).

Mas, hoje, um pouco mais à toa, encontrei uma notícia em um blog, que achei MUITO interessante. Acredito que tod@s já devem saber, mas, pra quem não sabe, voilá:

A Renner entrou no mercado das lojas.com e abriu a mais nova loja virtual de fast fashion do Brasil! Isso mesmo, enquanto o Shopping da Ilha, que contará com a primeira filial da marca no Maranhão, não inaugura, nós, mortais, podemos simplesmente comprar online.

Nunca achei os preços da Renner tão legais – até porque só ía na loja quando estava viajando e, consequentemente, em contenção de gastos – mas eles são razoáveis. E na loja online não há nenhum aumento. Fiz um pequeno teste e coloquei uma blusa no carrinho para calcular o frete. Para minha surpresa, o frete é grátis e, ainda por cima, houve um pequeno desconto no preço da blusa. ADOREI, neam?

Então, esse é o endereço para quem quiser aproveitar a moda da Renner em São Luís!

segunda-feira, setembro 13

Onde encontrar - imagens de graça


Sempre gostei de imagens e, na verdade, acho que as pessoas tendem a serem mais influenciadas por um dos seus cinco sentidos. Por exemplo, meu tato, paladar, audição, visão e olfato estão ok. Mas, mais que música até, gosto de ver belas imagens e simplesmente apreciá-las. Do mesmo jeito, conheço pessoas que poderiam ser ameaçadas de morte, mas não conseguiriam viver sem escutar uma boa música.

Porém, o tema deste post não são vocações ou preferências pessoais. E, sim, como encontrar imagens grátis, boas e em alta resolução. Algumas pessoas têm necessidade de encontrar essas imagens simplesmente por prazer, para colocar no blog, fazer montagens etc. No entanto, tem muita gente que trabalha produzindo material gráfico, o que significa que obviamente terão que possuir boas imagens.

Aqui no Maranhão, pelo menos, a história de comprar imagens para anúncios é uma verdadeira história da carochinha. Porque pagar caro, afinal, se você pode encontrar uma imagem semelhante ou até melhor na internet? Eu acho um pouco injusto, mas é difícil lutar contra o sistema, quando faltam inclusive empresas de fotografias para oferecer esse tipo de serviço no estado. Para não ficar pior, é sempre bom não “roubar” as imagens alheias.

Resumindo, existem milhares de sites com banco de imagens grátis, mas já verifiquei alguns e não gostei do resultado. Alguns têm poucas imagens, ou em baixa qualidade, enquanto outros têm boas imagens, mas a maioria é paga. Ainda há a terceira categoria do: “Não consigo mexer neste site”.

Perguntei para três pessoas quais eram os seus sites de imagens preferidos e visitei-os, abaixo o resultado:

Gabriel Campos – fera no photoshop, publicitário da Ótima Propaganda e meu futuro professor – sempre me diz que o seu site preferido é o Stock.XCHNG, apesar de pesquisar em outros. O site que o Gabriel usa não oferece só imagens grátis. Quando você faz a busca aparecem imagens em cima e em baixo que são para comercialização. Outro detalhe é que, para obter as imagens grátis, você precisa se cadastrar. Aparentemente, o Stock.XCHNG é um dos maiores bancos de imagem da atualidade.

Izabel Almeida – graduanda em jornalismo e publicidade, Izabel é uma das pessoas mais eficientes que eu conheço. Ela revelou que o site onde mais procura imagens é o Shutterstock. As imagens que eu encontrei para uma simples busca de “happiness” foram imagens com cara de publicidade! No começo, não entendi como identificar as imagens free das pagas, mas Izabel me explicou que tem que se cadastrar para saber os detalhes das imagens, mas que há muitas de graça. Segundo ela, as qualidades do site são: “Bom... É fácil de navegar, as fotos são muito bonitas, em boa resolução. E a busca também é muito eficiente”. Falou e disse. 

Heri Carvalho – fotógrafa e maquiadora talentosíssima, Heri foi quem me fez descobrir o deviantart, na época em que ele era a melhor fonte de imagens de qualidade. Quando perguntei para ela os seus sites de imagens preferidos, adivinhem: Deviantart. Atualmente, ela também usa o weheartit, que é bem interessante apesar de eu não entender completamente a lógica do site (aparentemente, você vai adicionando imagens que gosta, não necessariamente suas em uma página). Além do ffffound.



Outras dicas:

Every Stock Photos e Creative Commons – além de terem nomes super legais, os dois sites são bem interessantes. Eles não são sites com imagens propriamente ditos, mas eles podem ser uma mão na roda, pois ao invés de acessar vários sites, você pode, por meio deles, procurar direto as imagens grátis ou liberadas para a divulgação.

Flickr – como é uma comunidade freqüentada por vários fotógrafos, geralmente possui boas opções de imagens. Minha chefa sempre dá uma olhadinha lá para ter idéias para as nossas fotos ou mesmo conseguir uma imagem de última hora.

quarta-feira, setembro 1

Experiência fashion - Oncinha




Estava planejando há séculos fazer esse post, então, voilá!

Catherine McNeil no editorial da Vogue de setembro (via blog estilo garota)

Há algum tempo, confessei para uma prima que tinha uma vontade imensa de ter um shortinho com estampa de oncinha (ou leopardo, já que não diferencio bem) em um modelinho bem romântico, meio balonê. O short de oncinha dos meus sonhos tinha uma estampa extremamente bem feita, leia-se um pano de qualidade e sem cara de ser baratinho.

Quando entrei na loja de tecido e fui atrás do tal pano, minha prima fez aquela careta e disse: “credo, isso é tão brega! É vulgar!”. Ok, era a opinião dela, mas desde então decide que minha missão seria mostrar ao mundo que oncinhas não eram bregas ou vulgares (música de revelação em filme épico)!

Muito tempo se passou e cá estou, em frente a algumas imagens selecionadas dentre tantas outras que mostram, por a mais b, que os prints felinos não são nada démodés. Principalmente, o novo costume de oferecer essas estampas em outras cores que não as originais. Mas fato é que é muito fácil deixar uma estampa menos brega ou vulgar em uma capa de Vogue, editorial e desfile de moda, não é? Isso sem falar nos acessórios felinos, principalmente nas bolsas de leopardo que estão fazendo a cabeça das celebridades.

Poderia passar a noite demonstrando como esta é uma modinha. Mas importa neste post é que, ainda assim, muitas pessoas ainda nutrem preconceito contra as estampas.

Separei algumas imagens para mostrar como elas podem ser chics e, mais do que imagens, finalmente comprei a minha primeira peça de roupa com essa estampa (na cor original), que é, em minha opinião, super fofínea. Esperei muito tempo para comprá-la, mas finalmente me decidi (50% off).

O problema que surge depois de comprar uma peça como essa é simplesmente: como usar? Bem, testei algumas possibilidades:

Não lembro onde peguei a imagem, mas me inspirei muito no look da Lara Stone


Achei essa capa muito interessante, pois combina a estampa com uma rendinha




Tirando a péssima qualidade da foto e da modelo, eu quis mostrar para vocês (e para mim) como poderia usar meu casaquinho. Procurei um cardigã, mas ele já tava esgotado e era de lurex, então nem ia gostar mesmo. 

O look que eu mais curti foi o que chamei de alternativo (apesar de eu estar parecendo bem gordinha). Combinei com uma blusa básica, um shortinho e um sapato estilo oxford só que com uma pegada mais esportiva (acessório de mamãe, que já adorava os sapatos muito antes de virar moda!).

Mas diz aí, vocês gostaram do meu casaquinho? Nem era fã do Miele, mas acho que ele arrasou na cor e na textura dessa estampa. Abraços.

domingo, agosto 15

Algodão colorido, mas não doce!

Há 2 ou 3 anos, quando fui visitar minha família e aproveitei para fazer umas comprinhas em Campina Grande, uma prima me chamou atenção para o algodão colorido. Ela perguntou se eu não queria levar um algodão colorido e entrou em uma loja em promoção.

Não entendia, e nem entendi nesse dia, o porquê do “algodão colorido” ser um item que eu tinha que ter, segundo a minha prima. Na loja, tinham araras dos dois lados. Um lado com roupas marrons e um pouco caras, e o outro com várias regatinhas de todas as cores por uma pechincha. “Até que esse algodão não é tão ralado assim!”, pensei, olhando pras blusinhas coloridas.

Mas o que eu não sabia é que nem de longe as regatinhas eram de algodão colorido, apesar de serem de algodão e, sem dúvida, coloridas. Mas, afinal, o que era o tal algodão colorido? Comprei uma blusa das marrons, que eu achei super fofínea e voltei feliz-sorridente para minha terra, com um verdadeiro produto artesanal, portanto, raro, valioso e, eu sabia, ecológico.  Mas o que eu não sabia era o porquê desse tal algodão marrom ser o algodão colorido, se qualquer algodão poderia ser tingido.



Todo mundo me explicava: “é que esse algodão é colorido naturalmente!”. “Poxa, que legal – eu pensava – eles não usam um corante químico nessas roupas”. Até que entendi que “naturalmente colorido” significava “nasceu assim”.

Recentemente, fiz pesquisas sobre esse algodão para uma matéria que não se concretizou, mas fiquei feliz em descobrir que esse algodão com fibra colorida é tão ou quase tão antigo quanto o branquinho. Ele permaneceu escondido e sendo usado como planta ornamental ou matéria-prima de artesanatos, porque não foi objeto de pesquisas até pouco tempo e, consequentemente, não sofreu melhoramentos genéticos.

Depois da minha blusa marrom, descobri que o algodão também pode nascer bege e verde (essa eu tive que ver para crer). E, segundo o site do Natural Fashion, marca que vende roupas com esse tipo de algodão, as tonalidades podem variar de acordo com o solo e com a estação do ano.

A Paraíba é um dos estados onde essa cultura mais se desenvolveu, por isso que, onde a gente vai há muitos artigos listradinhos de bege e marrom (eu amo listras!). Minha maior emoção na minha última visita à Paraíba, foi pegar, em minha mãos, uma bolinha de algodão de cada cor. Atualmente, roupas desse tipo são uma espécie de febre minha. No Maranhão, uma loja que manda muito bem é a Orgs ecomoda, que vende Natural Fashion além de outras marcas ecológicas. Os preços? Bem, até na Paraíba eles não são tão generosos, mas na hora de comprar eu sigo essa lógica:

Benefício: roupa bacana, diferente, provavelmente única, que valoriza o trabalho de pequenos produtores e o produto da terra.
Prejuízo? Em minha opinião, NADA! (a não ser que sua conta já esteja grandinha).

Esse vestido possui três cores de algodão, incluindo o verde! Ainda não usei, mas em breve, me aguardem XD



Até meu celular curtiu as listrinhas ^^

Ps.: Desculpem a demora em postar, tive que levar uma bronca da Mari, minha fonte de links legais, para criar vergonha na cara e postar aqui. Mas eu nem podia ter feito isso =O.

quinta-feira, julho 29

Senai Design

Acabei de voltar do Senai Design e do lançamento do Caderno de Tendências Verão 2010/2011. Fui com um convite enviado para a revista Ótima, onde fiz meu estágio curricular. Na verdade, esperava apenas uma palestra e, bem, teve realmente uma, mas uma BEM interessante. As palestrantes foram a Alba Lima e a Marlúcia, cujos currículos não consigo lembrar. Mas o que chamou atenção realmente, não foram os nomes, mas o tema da palestra: tendências. Pense em um termo enjoativo para quem escreve qualquer coisa sobre moda. Mas as duas mandaram muito bem, pois, como frisou a Alba, não se trata de falar “isso é tendência, isso não é”. E, sim, de apontar alguns estilos e mercados que poderiam ser explorados pelos estilistas e designers locais.

Sem mais delongas e blá blá. Vou mostrar para vocês alguns dos looks de estilistas e estudantes do curso técnico de Vestuário. Voilá!

As palestrantes: Alba, em primeiro plano, e Marlúcia ao fundo


Look da Perpétua! Achei lindo, além de ser muito interessante a armação com colheres de pau que ela usou.


Chico Coimbra é sem comentários. Ele é extremamente performático, pouco óbvio e MUITO ousado.


Inspiração sportwear, futurista e adivinha baseada em que? Twitter. Por isso a modelo está amarrada!


Minha irmã é fã número 1 de Julienne! Ela arrasou, pena que a foto não ficou boa.


Pára tudo! Olha Tábora "modelando"! Morri!


Os dois looks acima foram feitos por uma estudante do curso técnico que, não precisa nem dizer, tem muito bom gosto. Ando meio chateada com a mídia em cima dos sapatos Oxford, mas eles fecharam com chave de ouro o estilo romântico. Alguém me diz qual era o nome dela?

Desculpem a qualidade das fotos, estava tirando sem flash porque a iluminação estava boa no início, mas depois só deu para mim! Desculpem eventuais erros, esse post foi feito às pressas! Também não tive tempo para apurar o nome de todos os nossos estilistas, mas essa eu fico devendo!

segunda-feira, julho 26

Meus amigos sabem procurar - artesanato online

Nem sempre dá para produzir os melhores posts do mundo para atualizar o blog, então, enquanto as minhas superproduções não ficam prontas, eu vou postar pequenas coisas que encontro (por meio dos meus amigos), mas que são igualmente legais.

Ontem, a Carulhina me surpreendeu com um link I-N-C-R-Í-V-E-L! Cansado de procurar, em milhares de lojas pela internet, um pequeno e único artigo artesanal que você nem mesmo tem certeza que existe? Pois seus problemas acabaram! Mesmo mesmo.

Fuçando um pouquinho mais no site do Elo7, descobri que o portal de comércio virtual de produtos feitos a mão, já existe há 2 anos e saiu em várias revistas. Mas eu não me admiro de não conhecê-lo, já que eu não sei procurar mesmo. Minha amiga que descobriu o site estava à procura de camisetas descoladas (lembra que ela apareceu em uma matéria sobre a camisa do Brasil?), mas, quando eu abri o link, só consegui ficar embasbacada, pensando em todas as possibilidades de encontrar as coisas mais legais do mundo nesse lugar.

O impacto foi tão grande, que perdi uma hora mexendo e remexendo em busca dos meus achados. No final das contas, achei coisas bem interessantes, mas nada que me enchesse completamente os olhos (e o bolso). Então, lendo uns blogs que sigo, hoje, me deparo com o link de uma artesã de bijuterias e, voilá, era do Elo7. De repente, ele se tornou um dos meus sites preferidos na busca de umas bijoux com perfume vintage! (suspiro)

Pra não aparecer aqui de mãos abanando, fiz umas buscas aleatórias e trouxe algumas "hypes" do momento, em produtos artesanais e brasileiríssimos.

1. Alice
Não precisa nem dizer o porquê de Alice no País das Maravilhas estar tão pop em todos os meios. Mas, mesmo sendo ultra popular e modinha, sempre me atraiu qualquer coisa em que estivesse o Gato Risonho (apesar de eu ter medo dele XD). Essas bijoux foram algumas das que encontrei e que mais me chamaram atenção!

2. Cerejas
Desde que saíram fotos da quarta temporada de Gossip Girl, em que a Blair usava uma blusinha de cerejas do Moschino, TODO mundo passou a amar muito mais cerejas do que já amava! Não sou tão fã das benditas, mas até arriscaria ter uma carteira dessas.

3. Gatos
Parece que amar gatos é mais uma modinha, principalmente entre as blogueiras, mas a verdade é que eles são irresistíveis, como a minha Panqueca! Achei esse adesivo e fiquei babando, aqui, na frente do pc!

As legendas das fotos são os links das lojas que usei para fazer essa matéria. Mas, caso queira ia à página principal, é só "Tcharam!"

sexta-feira, julho 23

Onde encontrar: vestido de formatura

Conversando com as minhas colegas de redação, hoje, surgiu o assunto que, desde cedo (um semestre de antecedência), preocupa as universitárias que estão próximas de se formar: vestido de formatura.

Sou filha de costureira e a minha primeira providência, antes mesmo de pagar o carnê da formatura, foi com o “modelito”. Parece muito fútil (e é), mas toda mulher quer estar bem no dia da sua formatura. Geralmente, não perco muito o sono na escolha de vestidos, por que, pelo menos isso, eu sei procurar um pouco.

Então, aqui vão algumas dicas:

1. Quer economizar? Encontre uma boa costureira. Graças a Deus, nunca tive que procurar uma (e isso vai ser tema de post), pois uma boa é um espécime em extinção, ainda mais se cobrar barato! Mas, se você conhece uma, mesmo que ela não cobre barato, é necessário avaliar o quanto você pagaria pelo mesmo modelo em uma loja e se você conseguiria encontrar alguma peça exatamente igual ao que você idealizou.

2. Onde você encontra mais opções de vestidos? Por certo não são nas revistas do tipo: Formatura. As revistas desse tipo geralmente trazem modelos muito sóbrios e bem convencionais. As melhores revistas para encontrar vestidos de formatura são, na minha humilde opinião, as de vestidos de noivas. É óbvio que ninguém vai copiar o modelo branco e com véu e grinalda. Na verdade, os vestidos de noivas, atualmente, são bem variados e muitos são perfeitos para uma ocasião como a formatura.

3. Cuidado com as revistas de celebridades! Os melhores modelitos do Red Carpet, do lançamento da novela e da premiere daquele filme podem ter sido realmente incríveis, mas, quando eles não estão além da capacidade das nossas costureiras mortais, são amplamente copiados pelas caçadoras de vestidos-iguais-ao-daquela-atriz-loira! Na minha experiência, no entanto, não observei muita cópia de celebridades internacionais, mas de personalidade nacional e “global”, pode apostar!

4. Estilistas não são só para pessoas ricas. Porque não usar um Reinaldo Lourenço? Sim, você também pode! Só precisa arrumar aquela costureira do tópico um: sua fiel escudeira. Enfim, não tenha medo de dar uma olhada no que os estilistas estão produzindo, normalmente, eles são ótimas referências para “inspirar” um modelito. E não precisa se só estilista bombado, não. O Arthur Caliman, por exemplo, tem um site que sempre vale a pena conferir antes de escolher um modelo.

5. Se você não quiser mandar fazer ou comprar um vestido de usará, provavelmente, apenas uma vez na vida, então a melhor opção é o primeiro aluguel. Funciona assim: você escolhe o modelo e paga a metade do valor necessário para a confecção do vestido. Depois, você devolve o vestido para a loja, que vai passar a utilizá-lo como mais um vestido para aluguel.

Para fechar, abaixo estão as fotos de dois vestidos de formatura de terceiro ano, o primeiro é da minha irmã (que, na verdade, é um top com uma saia) e o segundo é o vestido que eu mais amo no mundo *.*. Todos feito pela minha mãe.





Os folhinhos que formam o vestido!

sábado, julho 17

Entrevista: Filipe Risso

Olá, demorou, mas finalmente fiz uma nova entrevista. E depois dessa, resolvi que decididamente elas são as formas mais práticas de se tornar uma pessoa que sabe procurar e encontrar!

Para falar sobre compras via internet, convidei meu amigo Filipe Risso para esclarecer todas as nossas dúvidas. Mesmo sendo meu amigo há algum tempo, não o convidei por camaradagem. Visto que, entre os meus amigos e conhecidos, Filipe é o maior especialista em compras pela internet que eu já vi, prova disso é que o carteiro passa na casa dele toda semana com alguma encomenda e, mesmo quando não tem uma entrega, se olha Filipe, lança um cumprimento cordial: “Ê! Filipe”.

Se vocês pudessem ler minha DMs (e ainda bem que não), veriam como eu já pedi e implorei para Filipe ser meu personal shopper: um profissional para ajudar a achar as melhores aquisições pelos melhores preços. É uma pena (estou brincando) que ele esteja se dedicando ao Direito, pois teria muito jeito naquele ramo. Quem já aproveita das habilidades de Filipe de graça é a namorada dele, Heri. Normalmente quando ela está atrás de alguma coisa, recorre ao namorado para fazer buscas na internet.

Estão curiosos? Então, vamos ver o que Filipe tem a nos ensinar!

NSP: Há algum tempo, era bem raro realizar compras pela internet. Lembro quando comprei meus primeiros livros e todos ainda viam como muita desconfiança. Tu ainda te lembras quando e qual foi a primeira coisa que compraste e em que site?

Filipe Risso: Além de livros e DVDs, que no começo só comprava em sites mais conhecidos como Americanas ou Submarino, uma das primeiras coisas que lembro de ter comprado foi uma placa de vídeo pelo Mercado Livre. Quanto a compras internacionais, a primeira coisa que comprei foi um Nintendo Wii, que na época era absurdamente mais barato do que no Brasil.

NSP: Quais as principais vantagens de se comprar na internet?

Filipe: A comodidade e a variedade de produtos, principalmente. Como coleciono HQs sentia uma carência muito grande nas bancas de São Luis e, com sites especializados que não cobram frete como a LigaHQ, me poupo de sair de casa e recebo os produtos até antes que as bancas da cidade que sempre sofrem atrasos de uma ou duas semanas para a chegada de revistas. Os preços mais em conta são outro fator importante.

NSP: Apesar do desenvolvimento de muitas formas de segurança, quais são os teus conselhos para o consumidor não ser enganado nas compras “virtuais”?

Filipe: Sempre que possível utilizar um intermediário para realizar a compra quando for em algum site desconhecido ou sites de leilões, em que negociamos com terceiros. Para os compradores internacionais temos o Paypal que é aceito em qualquer loja e no próprio ebay por qualquer vendedor. Já no Brasil, temos o MercadoPago, Pagseguro e alguns outros que cobram uma pequena taxa, mas que valem a pena quando trata-se de itens de maior valor.

Pesquisar a loja ou vendedor onde se está comprando também é fundamental, uma simples procurada no Google e já detectamos se algum site, que às vezes nos trás preços que enchem os olhos, são realmente seguros ou só irão proporcionar grandes dores de cabeça.

NSP: Eu imagino que tu devas procurar e conhecer vários sites para comprar os objetos mais diversos. Como tu os descobres ou como chegas até eles? Tem alguma história peculiar de como chegaste a algum site muito legal por engano ou sem querer?

Filipe: A maioria dos sites acabo descobrindo por recomendações em blogs ou em alguns portais maiores como foi o caso do DealExtreme, site chinês que possui vários gadgets e algumas bugigangas que você não encontra em outro lugar e por preços incríveis, mas nenhuma história engraçada para ser contada. O que acontece mais é encontrar algum site e depois ir atrás de outros similares em fóruns, no google ou no próprio orkut.

NSP: O que te move a procurar coisas tão legais na internet? E o que tu geralmente procuras?

Filipe: As coisas que eu compro com frequência são camisetas, HQs e algumas action figures. Como eu gosto de colecionar essas coisas e tenho uma quantidade considerável, sempre que aparece uma promoção ou sobra um dinheirinho extra pra comprar eu vou atrás dos melhores preços.

NSP: Fica mais fácil encontrar presentes pra namorada, por exemplo, com a ajuda da internet. Qual foi o presente mais legal comprado na internet, que tu consideras, que já deu para Heri? E por quê?

Filipe: Com certeza! A variedade de produtos é bem maior e, com preços menores, podemos incrementar mais o presente. Fiz isso certa vez, quando montei uma cesta cheia de produtos legais e fofinhos do DealExtreme, que ela tem até hoje: algumas pelúcias, uns enfeites pra computador, pra cortina e essas decorações em geral. Além do que, economiza uma pernada no shopping atrás de presente.

NSP: Mesmo os mais iniciados nas compras online têm certo receio em comprar em sites como o Mercado Livre assim como em sites internacionais. Na tua opinião, esses meios são boas oportunidades? Eles também são seguros?

Já mencionei como se prevenir contra fraudes nesses sites, por isso considero, sim, eles bastante seguros e com preços abaixo do mercado, logo, bastante atrativos para quem anda querendo economizar um pouco. Na época em que o PS3 estava custando por aqui cerca de R$ 1500,00, consegui comprar no Mercado Livre por R$900,00.

NSP: Mais especificamente para sites internacionais. Já tive e conheço experiências desastrosas com a bendita alfândega. Em tua opinião, qual a diferença entre experiência e sorte nas compras internacionais? Que dicas tu darias para as pessoas que estão na dúvida entre economizar loucamente em eletrônicos, por exemplo?

Filipe: Qualquer pessoa pode comprar produtos sem pagar taxas desde que abaixo dos U$50,00. Se o produto ultrapassar esse valor corre o risco de ser taxado. Já aconteceu comigo algumas vezes, mas já era esperado. Quando comprei meu Wii, por exemplo, fui taxado. Mas ainda assim, mesmo com o valor do produto e as taxas, saiu por praticamente metade do preço do produto vendido no Brasil.

Meu PS3 comprei aqui mesmo e hoje em dia só tenho feito compras lá fora que não ultrapassem esse valor ou produtos de pequeno volume, já que certa vez comprei uma casinha de hamster para minha namorada e, mesmo o produto sendo abaixo de U$50,00, eles taxaram. Tive que mandar a nota fiscal para a receita e esperar mais de um mês para eles reavaliarem e poderem mandar de volta.

NSP: Com relação aos leilões virtuais, já participaste ou adquiriste algum objeto neles? Se sim, há algum mistério ou algum procedimento para o qual o consumidor deva estar atento?

Sim, já consegui alguns produtos mais em conta por leilões e não tem mistério algum. Você dá um lance e acompanha o produto. Se o seu lance for superado por algum outro comprador, você é informado por e-mail e pode dar um novo lance ou deixar já um lance máximo automático caso alguém tente cobri-lo. O melhor mesmo é ficar esperto para os leilões que estão se encerrando, pois assim você pode dar um lance no último minuto.

NSP: Já tiveste alguma experiência ruim com compras na internet?

Filipe: Tirando quando taxaram indevidamente o produto que mencionei ali em cima, as outras vezes que fui taxado já estava ciente que iria acontecer, foi com o Wii e com a placa de vídeo mais top de linha. Porém, já aconteceu de os Correios extraviarem meu produto e também de não recebê-lo quando não tinha código de rastreio. Para isso, o paypal oferece 40 dias para que o comprador entre com uma disputa para entrar em contato com o vendedor e negociar um novo envio ou o reembolso do dinheiro. Caso este se negue, a disputa pode ser convertida em uma reclamação e o paypal intermediará. Geralmente é o que faço, caso meu produto não chegue nesse prazo já deixo uma disputa aberta de antemão e aviso o vendedor que caso ela chegue nas duas semanas seguintes eu a encerrarei. Quando não chega, entro em contato com o vendedor para um reenvio.

Código de rastreio é o futuro!!! Pena que nem todos os vendedores utilizam. (Juro que imaginei Filipe pulando ao dizer a primeira frase).

NSP: Gostaria que tu indicasses cinco sites (de preferência pouco conhecidos) para as pessoas comprarem os bens mais diversos.

Filipe: ligahq.com.br - Sem dúvidas o melhor site de quadrinhos nacional. Além do frete grátis, ainda gera bônus a cada compra, que depois podem ser trocados por outros produtos.

shopto.net - Bom site de jogos com promoções semanais e custo baixo de frete.

dealextreme.com - Site comentado nas respostas anteriores com tudo o que você imaginar... ou não imaginar.

threadless.com - Site de camisetas descoladas, Yeah!

cornerstorecomics.com - Bom lugar para comprar action figures.

NSP: A última dúvida: tu ainda compras alguma coisa nas lojas de São Luís?

Filipe: Comida. (Agora sim, ouço uma risada).


Espero que tenham gostado!!

ERRATA: Heri teve que me dar uma super corrigida mesmo. O Colar é da Arwen e, não, da Galadriel. Foi mal pela heresia, galera! Esse erro deve ter sido motivado pelo fato de que eu nunca gostei da Arwen mesmo =p

Mais uma coisa: quem quiser saber um pouco mais sobre quadrinhos e animes, pode visitar o blog do nosso entrevistado. Só não tinha colocado o link antes porque não tinha encontrado. Mas olha só nerdshots.blogspot.com

segunda-feira, julho 12

Procura-se: Macacão

Um amigo sempre diz quando me encontra de macaquinho, que uma das coisas mais belas do mundo é uma mulher vestindo um desses. Não sei por que cargas d'água um homem acharia uma coisa dessas, visto que é, na minha opinião, uma peça bem masculina (de mecânico, ainda por cima). Vi um histórico do jeans, que falava do surgimento do tecido e do uso dele por funcionários de fábrica. O mais interessante é que ele ainda não era tão usado como calça, mas, sim, como macacão. Não sei por que, mas acho que ele deve dar um ar fofinho também, porque toda vez que uso os meus macaquinhos, as pessoas acham graça.

Tudo isso só para falar da minha frustração: nunca encontrei um macacão de calça! Então, como esse blog é para falar de como EU e muitas outras pessoas não sabem procurar, resolvi lançar essa campanha! Só para garantir que eles são um verdadeiro charme, reuni alguns modelos dos últimos desfiles Rio-SP, além de um da Urban Outfitters, que a Mariana me ajudou a encontrar.

Esse é bem clássico e o mais lindo, da UO!


Um bem ousado, mas bonito, da Colcci


Triton arrasa!


Incomum, mas fofíneo. Esse é para quem quer ficar menininha até de macacão, da Cantão ^^


Esse é bem discreto, da Ju Jabour


Apesar de ser masculino, adorei esse macacão da TNG. Look Croácia total!

Agora só falta encontrar um com aquele precinho, né? (E, claro, só depois de comprar os bilhares de livros do mestrado ;])

quinta-feira, julho 8

Experiências - para você NECESSARIAMENTE fazer em casa

Olá, gente! Desculpa a falta de postagem nos dias prometidos (Seg-Qua-Sex), isso está ocorrendo devido à alteração do meu fuso horário com a pressão da monografia e, mais recentemente, da minha vida de estudante para mestrado.

Desde muito tempo queria fazer uma experiência básica e postar o resultado no blog. Apesar de não ser uma coisa muito comum (o que eu fiz), achei que o resultado foi satisfatório e pode ser aperfeiçoado de acordo com os ingredientes que vocês disponham em casa!

Curiosos? Bem, então, a minha intenção era copiar um look da estilista Cris Barros que saiu na revista TPM do mês passado. Quando olhei a foto da Cris (minha amiga íntima), meu olho logo saltou para o sapato dela. Fiquei algum tempo pensando e conclui: definitivamente não tinha como ser uma bota, era uma sandália de tiras de amarrar com uma meia 3/4 preta. Pensei em todas as minhas sandálias e, por fim, me lembrei de uma que já tinha há 5 anos, de tiras de amarrar, na qual eu poderia dar uma boa experimentada.

Não me perguntem o porquê de eu possuir uma sandália de amarrar (confesso, foi por causa de uma cantora gótica), mas se não me engano essa da foto nem é a minha, é a da minha irmã!

Enfim, semana passada estava passando nas Americanas quando olhei as meias da Trifil por 1,99! Trouxe. O resultado vocês veem aí!

Vale lembrar que é uma boa opção pra substituir uma bota ou um sapato mais fechado no verão. Mas o look definitivamente tem cara de editorial de moda, foto de revista ou roupa de balada. Acho que com um short boyfriend ficaria bem legal. Porém, vou logo avisando: melhor procurar uma meia antiderrapante, porque escorrega demais XD

Ps.: Eu me divirto fazendo essas loucuras, sabia?


sábado, julho 3

Salão do artesanato paraibano

Já faz quase um mês que estive em Campina Grande, cidade do interior da Paraíba (que muito me plaît), mas nunca é tarde para falar de coisas boas e interessantes, né?

Como tenho família lá, sempre os escutei comentando sobre esse Salão, principalmente que lá tinham coisas bem legais, mas que geralmente eram bem caras. Esse ano, pude conferir e me surpreendi com a organização e profissionalismo do evento. Os artigos expostos e comercializados eram feitos com as mais diversas técnicas, o que deixa a gente com o orgulho danado de ser nordestino e ter uma cultura tão rica.

Da renda renascença ao curtimento do couro, da arte com a Chita ao trabalho com a madeira, além dos famosos artigos de algodão colorido (que serão tema de outro post). Enfim, o Salão desse ano foi intitulado Mãos de Chita e, logo na entrada, havia uma exposição de vestidos de artistas paraibanos feitos com Chita. O que eu mais gostei foi o dos estilistas Haendel Melo e Benigna Leal Melo, que combina a Chita com renda renascença. Iai, imaginou uma coisa bem regional e pouco glamourosa?? Errou.


No evento, encontrei coisas interessantíssimas, mas fiquei com vergonha de fotografar todas. Tirei apenas algumas fotinhos só pra mostrar um pouquinho do que é essa feira. Voilá!


Mini-fuxicos! A precisão de quem faz isso é incrível!


Nossa amiga, Mirella, posando com uma carteira de chita


Lindas florzinhas de pano *.*


Móveis feitos pelo artesão Flávio Romero com madeira descartada . O preço salta aos olhos, mas para quem já foi atrás desse tipo de móvel, é uma verdadeira pechincha encontrar um desses por menos de mil!

Não deu para pegar mais coisas, porque acabei chegando na seção que mais me interessava! Aí, já viu! Espero que tenham gostado.

quarta-feira, junho 23

Achados - revistas!

Há muito tempo estou pensando em fazer essa postagem no Não sei procurar. Como viciada por revistas que sou, não pude deixar de fazer uma menção especial às revistas institucionais que são verdadeiros achados.

Há uns 2 anos, uma professora comentou em aula a qualidade da revista TAM Magazine, que hoje se chama TAM nas nuvens. Desde esse dia, como ADORO ganhar revista, pegar naqueles papéis (desculpa meio-ambiente), folhear e degustar as imagens, textos e diagramações, eu rapidamente pedi para todos os meus conhecidos que viajavam de avião que trouxessem este mimoso souvenir para mim. A partir do ano passado, também passei a querer degustar as revistas da concorrência, a revista Gol Linhas Aéreas inteligentes, principalmente depois que eu descobri que eram feitas pela Editora Trip.

Nessas revistas, o mais fantástico é perceber como os jornalistas conseguem fazer o dito jornalismo de serviço de uma forma espetacular. Para quem não tem idéia do que seja esse tipo de jornalismo, é só, por exemplo, observar alguns finais de matérias em que se escreve “Serviço” e se dão algumas informações que jornalista nenhum quer botar no texto, como o preço do ingresso de uma exposição. Esse tipo de escrita acaba sendo bem pouco original, mas a galera que faz as revistas da TAM e da GOL dão uma verdadeira aula de como fazer textos agradáveis com essas informações chatinhas.

Duas revistas bem legais, uma delas não institucional apesar de ser produzida por um banco, são as Revista da Cultura da livraria Cultura (duh!) e a revista continuun do Itaú Cultural. Sou suspeita pra falar da revista continuun, porque meus olhos brilharam na primeira vez que a vi. LINDA! BELÍSSIMA! E o melhor? Sabe aquela matéria e aqueles temas que você NUNCA imaginou encontrar em uma revista? Pois é, tem lá. Um dos mais fantásticos que eu pude ler foi o que falava sobre conectividade (e esse foi um dos temas mais comuns). Se aceitarem a dica, leiam a matéria “Dentro da caixa de sapatos”.

Já a Revista da Cultura nunca tive a oportunidade de ter em mãos, mas a utilizei por exemplo para fazer uma matéria sobre Nouvelle Vague! E, por essa e outras matérias, posso garantir que é jornalismo cultural feito a altíssimo nível, melhor até que de revistas especialistas no assunto.

A última revista que indico é BEM institucional, mais que todas. Na verdade, acredito que ela já faça parte de um fenômeno jornalístico: o megalogue. Essa revista, como diz o nome, combina revista (magazine) com catálogo (catalogue). As empresas que mais fazem isso são... Adivinha? As do setor da moda, como a Melissa. A primeira e última revista que eu li da Melissa, que por sinal foi a primeira lançada, tinha uns textos interessantes, mas bem curtinhos. Agora, não sei se ela ainda “peca” nos textos, mas se pecar, da mesma forma vale à pena dar uma olhadinha só pela beleza da revista.

Enfim, espero que gostem.

Como conseguir as revistas

TAM e Gol: viajando de avião! Mas a TAM também disponibiliza as edições em pdf
Itaú Cultural: Dava pra receber de graça. Dava, não dá mais. Agora tem que ir em SP pegar ou olhar pelo site.
Revista da Cultura: Disponibilizam online, mas descobri que dá pra fazer assinatura! E é muito barato! Mas quem viajar e passar numa Cultura também pode pegar de graça.
Melissa: Online e nas lojas oficiais.


domingo, junho 20

Achados: Salve o verde e amarelo!

Aproveitando o gancho da belíssima vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim (Côte d’Ivoire) por 3x1, resolvi reunir minhas últimas forças para postar neste blog.

Como vocês observam, em época de Copa, o Brasil só é xingado quando perde ou leva gol, no mais é o país do futebol, da gente animada e dos brasileiros de coração. Isso se reflete muito bem, em dia de jogo principalmente, na indumentária verde e amarela que circula pelas ruas. Nessa época, vender artigos patrióticos é obrigatório para qualquer loja que queira ter um lucro, então, não é muito difícil procurar, por exemplo, uma camiseta para torcer pelo Brasil, certo? Errado. Encontrar a camisa até que rola, mas encontrar AQUELA camisa, isso sim é difícil.

Fazendo matérias para a revista Ótima, tive a oportunidade de olhar várias, mas muitas eram muito caras e nem compensavam esteticamente. Ou seja, pra você que não tá a fim de dar aqueles 200 reais na camisa oficial (que, aliás, já esgotou em Slz), o jeito é procurar. 

Na Paraíba encontrei um modelo que muito me chamou atenção, por ser diferente, bonito e de muito bom gosto. A camisa é de algodão e os detalhes são bem rústicos feitos em couro. Ela estava sendo vendida no Mercado do Artesanato de João Pessoa e foi feita por Ivania Barreto. O ruim é que só lá dá pra adquirir, né? Talvez não. O telefone de contato da artesã é (083) 3239.1970.

Já a outra, é uma aquisição da minha amiga Carulhina, que descobriu esse site bem legal de camisas de futebol retrô (réplicas).

A camiseta pousando com uma bolsa também de couro! Achei linda *.*


Essa é a camisa de Carol, da Copa de 62, com um pano de linha grossinho e a tão querida cordinha verde (esse foi o motivo pelo qual Carol escolheu essa camisa em particular).

Por enquanto, ainda estou aperriada com Mono, mas em breve, vou me tornar uma blogueira como a minha amiga Flávia Batista do "Eis o que digo por aí". Por enquanto, fico esperando para saber o que vocês acharam das camisas!

segunda-feira, junho 7

Achados - pendurador de bolsa

Lembro que há algum tempo quando uma tia minha surgiu com o tal pendurador de bolsa na igreja, foi uma sensação. Principalmente, porque existem poucas coisas que consigam ser pequenas, práticas e úteis ao mesmo tempo. E bolsa, principalmente de mulher, é o tipo de objeto que ocupa muito espaço. Então, para quê ocupar uma cadeira ou botar a bolsa no chão, como já fiz inúmeras vezes, se você pode simplesmente pendurar a sua bolsa no local que desejar (e que seja sólido o suficiente pra isso)?

No Natal, ganhamos da tia Bené, que mora nos EUA, uma pequena lembrancinha. E adivinha? Isso mesmo, penduradores de bolsa. Além de ser uma ótima opção de presente pra mulher (afinal, que mulher além de mim anda sem bolsa?), deve ser bem barato lá fora. Agora, acredito que ela não adivinhou como mudaria a vida da minha mãe, por exemplo. (Tudo bem, isso é exagero).

Minha mamy não só tem um lugar confortável para deixar sua bolsa, como também sai arrancando elogios e olhares de cobiça de todas as mulheres que olham o seu pendurador. É que, pelo menos aqui no Maranhão, os que têm na loja não têm formatos variados, só são geralmente uma bola, como o da minha tia que começou a história desse post. (mas mesmo assim vale, né?)

O meu tava bem guardadinho, já que quase não uso bolsa mesmo, mas resolvi tirar ele de lá e compartilhar com vocês este objeto que considero um achado!

Esse foi um dos bem simples que eu encontrei na net!

Esse rosinha é o meu!

O coquetel de Madresita.

Tentando pendurar Panqueca junto!

Ps.: Essa postagem foi meio improvisada, pois nesse momento estou TERMINANDO minha monografia. Viajo essa semana também e pelo menos a entrevista não poderá ser publicada essa semana. Espero que compreendam e não me abandonem, ok?

sexta-feira, junho 4

Quem procura acha um amor!

Gosto muito de você, mais que asa de besouro...

Como o dia dos namorados está chegando, resolvi contar a história, nem um pouco incomum, de como conheci meu namorado, vulgo otimomosinhodamamãe-coisinhamaislindadamamãe-e-tximobolandio!

Bem, nem sei se meu namorado caberia nessa seção, já que namorados a gente, geralmente, só encontra quando não tá procurando. Mas em uma singela homenagem e, em grande parte, porque as pessoas adoram falar da sua vida, resolvi contar esta história super-empolgante de amor, paixão, drama, comédia e bang-bang! Lendaaaa...

Enfim, conheci leite por meio da minha mãe, logo quando nasci. E depois na mamadeira até crescer e começar a, finalmente, utilizar um copo. Mas esse leite aí, ainda não era o meu Leite com maiúscula. (Nesse momento, ele me odeia). Posso dizer que conheci meu namorado em um sábado de sol, tirando o caminhão e o feijão, claro. Conheci-o na casa na minha amiga Brenda e quase foi amor a primeira vista! Quase.

Depois de um tempo, vai saber por quais forças do Universo, meu namorado resolveu me adicionar no orkut e falar comigo. Sobre música, depois sobre livros, depois sobre como eu gostava do cabelo dele. Quando eu releio nossas (longas) conversas de msn, fico imaginando o porquê de, de repente, eu ter depositado tanta confiança nele e ter criado uma grande afinidade de cara.

Blé, nem queria falar isso. Mas, às vezes, fico imaginando se foi sorte ou azar ter conhecido ele naquele dia. Sempre fui ultra-romântica-semi-gótica e sempre imaginei encontrar um amor pra toda vida (CONFESSO!), mas sabe quando a gente acha que essa vai ser uma busca imensa, maior que a de uma promoção imperdível de saltos Louboutin? Pois é, naquele sábado, antes da aula de revisão de filosofia, eu encerrei minha busca. Encontrei meu amor! (Mas a promoção de sapatos eu ainda procuro!)

Esse-dois, esse-dois, amo muito ^^